De forma intimista, Barbara Veiga relata sua jornada ao redor do Mundo em expedições marítimas, defendendo sua paixão pelo ambiente e a biodiversidade. A jovem, com apenas 22 anos, embarcou no conhecido navio do Greenpeace - Arctic Sunrise - para trabalhar como voluntária em uma campanha de combate ao desmatamento ilegal da floresta amazônica, no ano de 2006.
“Navegando me sinto em conexão com a mãe natureza, pela qual decidi lutar, disposta inclusive a arriscar o meu conforto e, por vezes, minha segurança”, escreve a fotógrafa e ativista brasileira Barbara Veiga.
Nos anos seguintes, apoiou outros grupos como o Sea Shepherd, onde perseguiu navios baleeiros no oceano Antártico. Relata ainda sua detenção em uma ilha caribenha ao protestar contra a morte de baleias. E, depois, sua atuação contra a pesca ao atum-azul, no Mediterrâneo. E, ainda houve suas aventuras pelo litoral da Somália, Egito e Eritreia onde renderam momentos de tensão, que levaram a ativista a temer pela própria vida lidando com piratas.
Nessa narrativa, podemos acompanhar o amadurecimento do ser humano: mulher, ativista e fotógrafa documentarista. Com seu olhar sensível a tudo ao seu redor, ela compartilhou seus medos, confrontos, ambições, desejos e desilusões e principalmente sua indignação diante de tantas crueldades.
Hoje, aos 35 anos, morando em Amsterdam, Barbara realiza palestras para propagar e não deixar morrer sua luta.
“O mais importante para mim é ver de perto a força do coletivo e ajudar a mudar o mundo tão carente de cuidado. E todos nós somos capazes de fazer isso. Seja qual for a escala” diz Barbara Veiga.
Então nossa dica literária desse mês é Sete Anos em Sete Mares, da Barbara Veiga. Uma linda narrativa para nos inspirar!
Até o próximo post,
CEO | Starttles
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