Hoje, em centésimo vigésimo primeiro post aqui no Startblog, da série, empresa Start Tv Company, de dentro para fora.
Entre as comemorações mais festejadas do mundo, o carnaval de Veneza, na Itália, atrai turista e foliões pela sua história e cultura por trás de um baile de máscaras. Um objeto cobiçado durante o desfile para o concurso da máscara mais bonita que acontece em plena Praça São Marco. Acompanhe-nos e saiba a origem das máscaras do carnaval.
Lindas máscaras desfilam por Veneza, produzidas com cores vibrantes, como dourado ou prata. Porcelana, couro, gesso, acrílico, pedras preciosas trazem um ar sofisticado ao design. Os adornos em estilo barroco complementam o visual. As máscaras de carnaval foram inspiradas nos personagens Arlequim, o Pierrot e a Colombina, principais da famosa “Comedia dell’Arte”, gênero teatral que surgiu na Itália no século XV.
Dito por historiadores, o primeiro baile foi chamado “Ball Masquê” com o intuito para os homens se embelezar com máscaras devido aos conflitos políticos. Acontecendo diversas brincadeiras, extravasando a repressão e libertando-os pela confiança do anonimato com a máscara. Espalhando-se pela Europa até o século XVIII e tornando-se verdadeiros símbolos venezianos e artefatos essenciais para a cultura, história e economia da região.
Uma curiosidade da história de Veneza é que com a dificuldade para identificação de criminosos, criaram a Lei de Dodge, proibindo o uso de máscaras no dia a dia, permitindo o uso apenas, em festas, jantares e no carnaval.
Ao longo da transformação da história da humanidade, as máscaras utilizadas por povos primitivos em celebrações e datas especiais, variavam de acordo com a cultura e religião. Em muitas civilizações é ligada a divindade, como na África elaboradas com madeira, cobre ou marfim, representadas com face exageradas.
Os contadores de história davam vida aos contos e narrativas com o uso de máscaras com elementos da natureza. No Egito Antigo, mascaravam as múmias prestes a serem enterrada, acreditavam que ao revestirem o morto com uma máscara na face ajudava na passagem para a vida eterna. Na Ásia para celebrações de casamentos. Em tribos nativas os chefs usavam máscaras para cerimonias de união, cura e nos rituais de passagem para a vida adulta. Como usada pelos esquimós no Alaska como dupla identidade, acreditavam que todos são humanos e animais, desta forma cada lado revelava-se. Os índios norte-americanos da tribo Hopi e Zuni homenageavam seus entes queridos quando morriam.
Na época Chavín ao tempo dos Incas personagens com a iconografia andina e temas, as máscaras dos animais simbólicos da cultura andina como o jaguar (onça), Puma e a raposa, eram usadas por nativos durante as cerimonias para trazer a força do animal.
Na China, a máscara afastava más energias, os antigos gregos foram os pioneiros no uso de máscaras, usadas em festas para fertilidade e a Grécia, considerada o berço do teatro na modalidade artística. Popularizou-se no teatro Oriental durante o século XX, trazendo valor cultural. No ocidente, usavam para demostrar emoções como a tristeza e alegria.
No Brasil os bailes de máscaras foram os primórdios do carnaval, iniciaram no séc. XIX pela classe média alta no Rio de Janeiro. Sendo permitida a participação, em 1830, apenas de condes, condensas, duque, duquesas, príncipes, princesas, reis e rainhas. Neste período, utilizadas nos palanques das feiras para disfarce e enfeite.
O Carnavale de Veneza ainda é um dos espetáculos mais famosos do mundo, desde a época em que as pessoas escondiam-se atrás das máscaras para ter liberdade de expressão e atualmente, milhares de turistas lotam as ruas com lindas fantasias e máscaras de Pierrôs, colombinas e arlequins, homenageando e dando continuidade na história dos personagens da Commedia Dell’Arte e trazendo a alegria de celebrar a data.
Uma sugestão ir atrás da sua máscara e entrar na folia nas ruas de Veneza, durante 10 dias, uma tradição da abertura é o “vôo do anjo” que dá inicio a abertura das festividades. Para os que gostam muito do Carnavale pode seguir para Las Vegas entre junho e setembro e curtir a comemoração no Hotel Cassino Venetian Las Vegas e no Hotel Cassino Palazzo. Eles fazem o típico Carnavale italiano com música, diversão, desfiles e fantasias.
Durante 3 meses de pura cultura e história da Itália além da diversão pode aproveitar para ficar por dentro dos vinhos, culinária, baile de máscaras e muito mais.
Neste post, contamos um pouco da história das máscaras, para aproveitar um verdadeiro carnaval agitado com desfiles, animação e muito samba no pé, conheça a programação de São Paulo e Rio de Janeiro no Brasil.
Até o próximo post,
CEO| Starttles
Start Tv Company